A Associação dos Oficiais Militares de Alagoas – Assomal repudia qualquer ação que menospreze o valor da vida humana, denigra a imagem da Polícia Militar de Alagoas, mas, sobretudo, que desrespeite o luto de familiares e amigos diante da morte violenta do Soldado Johnson Bulhões da Rosa Silva, vítima de latrocínio no estado de Pernambuco.
Vidas importam e o militar antes de tudo também é cidadão, merece respeito como quaisquer outros profissionais. Mas qual é o valor da vida humana para pessoas que usam as redes sociais para festejar a morte de um policial militar? Infelizmente muitos comentários desprezíveis podem ser visualizados publicamente na terra de ninguém conhecida por redes sociais. Pessoas de variados perfis, intelectual e financeiro, motivadas por interesses duvidosos aplaudem o ato criminoso que vitimou o Sd Bulhões, como também hostilizam o trabalho policial e o risco da própria vida encarada diariamente por estes profissionais que asseguram a ordem pública para a sociedade trabalhar e usufruir da democracia. E o que esperar quando tal ação parte de um professor, que atua como formador de opinião e entusiasta da dignidade humana?
Alguns perfis como o de DANIEL JOSÉ ALVES S. DE QUINÔO e o de MANU_MARQUES_AL há publicações que enaltecem a vitória do bandido em desfavor da força policial, que questionam procedimentos policiais e incitam a sociedade contra o Estado. O mundo virtual não pode ser terra fértil para devaneios, ofensas e incitação à violência. O profissional da Segurança Pública também deve ser amparado pelas organizações, lideranças sociais e, especialmente, pelo Estado na defesa de sua dignidade. VIDAS HUMANAS IMPORTAM e, até agora, nenhuma Nota de apoio aos familiares por parte das entidades que defendem o valoroso direito à vida.
Em algumas situações algo que pode ser pensado como “brincadeira” e ou “desabafo” pode ser o estopim para aumento da agressividade e do desrespeito à legislação brasileira. Isso é inaceitável e as autoridades competentes devem coibir tal ação criminosa para que comentários e depoimentos vexatórios e preconceituosos tenham sua autoria responsabilizada nas esferas cabíveis.
Maceió/AL, 23 de novembro de 2020.
DIRETORIA EXECUTIVA DA ASSOMAL