A Associação dos Oficiais Militares de Alagoas – ASSOMAL, diante do áudio que está circulando nos grupos de whatsapp acusando o Tenente Coronel Pantaleão – atual Comandante do 2º BPM e o Coronel Albuquerque – Comandante do CPAI-III de fazer uso da máquina estatal para fins particulares na cidade de União dos Palmares – AL, vem a público declarar seu repúdio e indignação a sentença aplicada aos Oficiais, sem a devida garantia do processo legal, princípio básico para qualquer cidadão brasileiro, por parte da sociedade a da Rádio Gazeta de Alagoas. As mensagens, sem identificação dos autores, onde um deles diz ser Policial Militar do 2º BPM, não apresenta prova inconteste para condenar aos Oficiais, todavia, tomadas como verdade pela empresa de comunicação que ajudou a propagar a denúncia, já foi o suficiente para condenar a imagem dos profissionais, que mesmo, posteriormente, ficando comprovada as suas inocências, carregarão essa mácula para o resto de suas vidas.
Somos do entendimento que é chegado a hora dos cidadãos de bem assumirem o comando e passar a limpo este país, mas sempre dentro do que reza as leis e a Constituição Federal. Fora disso, é arbitrário, imoral e indigno para uma sociedade que adotou como essência o Estado Democrático de Direito.
Não obstante, vale salientar que os mecanismos legais de denuncia hoje estão ao alcance do povo, quer seja por meio do ministério público, corregedoria, comissão de direitos humanos e, assim por diante. Não sendo a maneira mais republicana e aceitável a denúncia apócrifa, a qual suscita diversas interpretações, inclusive, a de desconstruir o trabalho da segurança pública local, exercido por profissionais de ilibada conduta e que estão incomodando aqueles que vivem e pretendem continuar vivendo à margem da lei.
A matéria que também teve destaque hoje (31) na Rádio Gazeta Web, preocupa a ASSOMAL, por vê como a mídia trata um fato que pode repercutir negativamente na vida de dois profissionais da área de segurança pública de maneira tão amadora e sem o mínimo de respeito aos militares que sequer foram procurados para dar as suas versões.
Por oportuno, vale salientar que somos favoráveis a uma apuração isenta, ao tempo em que nos colocamos a disposição dos supracitados oficiais.
Att.: Diretoria executiva da ASSOMAL.